“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas ideias são as mais falsas, se apóiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível.” Fonte: O Livro dos Espíritos, introdução VII.

Trabalhemos todos, pela Unificação do movimento espírita!!

O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”

“Dez homens unidos por um pensamento comum são mais fortes do que cem que não se entendam.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.”Thiago,3/17

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João – 15:7

Falar e Fazer

Em se tratando de reforma íntima: “Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz.” Precisamos fazer mais e dizer menos. Francisco Rebouças.

domingo, 16 de outubro de 2016

Em parceria com a Espiritualidade

“Portanto, tudo o que quiserdes que os homens vos façam, fazei-o assim também vós a eles, porque esta é a Lei e os Profetas”. Jesus (MATEUS, 7:12.)
Bem entendido precisa ficar para todos nós que, da mesma forma que buscamos a ajuda nessa ou naquela situação de aflição ou dificuldade em que carecemos da intervenção dos servidores da Verdade Divina, isto é, ação dos diletos emissários de Jesus em nosso favor, necessário saber que da mesma forma, eles nos solicitam o auxilio fraterno para espalharem com nosso concurso mais luz no engrandecimento comum. É justo não esquecer essa verdade.
A doutrina espírita não nos apresenta simplesmente o doce conteúdo de sua mensagem consoladora e esclarecedora em estímulo à pratica do bem, mas também destaca a necessidade do trabalho de burilamento que precisamos empreender em nosso próprio benefício. E para isso contempla-nos com infinitas modalidades de serviços, em cujas atividades não podemos prescindir do apoio recíproco, no fortalecimento da renovação.
Quando o Consolador surgiu, codificado por Allan Kardec, não compreendemos, inicialmente, a sublimidade de sua finalidade e de seus princípios e, por isso mesmo, movimentávamos entre a curiosidade e o deslumbramento, esquecidos da responsabilidade e do dever de todo aquele que se declara seu seguidor. Mas agora 159 anos de seu aparecimento no mundo, é imperioso reconhecer a necessidade do estudo sério, constante e aprofundado do seu conteúdo a fim de melhor proceder na divulgação e vivência fidedigna de seus postulados para que não percamos de vista os seus sagrados objetivos.
Torna-se urgente entender, que as nossas linhas de ação se interpenetram com responsabilidades e obrigações para todos. E que os mensageiros celestes que laborando no plano espiritual, não podem ser confundidos como se fossem Seres especiais portadores de privilégios, na seara de Jesus. São, em verdade, nossos irmãos com maior soma de conhecimentos e experiências, constituindo conosco o exército de trabalhadores convocados ao reajustamento espiritual da Humanidade.
“Os obreiros da Espiritualidade movimentam-se e ajudam, devotados e operosos; contudo, em suplicando o socorro alheio, não nos cabe olvidar o socorro que podemos prestar por nós mesmos. 
É indispensável acionar as possibilidades da nossa cooperação fraterna, os recursos ainda que reduzidos de nossa bolsa, o nosso concurso pessoal, o nosso suor e as nossas horas, a benefício daqueles que a sabedoria Divina situou em nossa estrada para testemunharmos a própria fé. 
Diante da turba faminta, ouvindo as alegações dos discípulos que lhe solicitavam a atenção para as necessidades do povo, disse-lhes o Senhor: 
– ‘Dai-lhes vós, de comer…’.
E os discípulos angariaram diminuta porção de alimentos, antes que o Mestre a convertesse em pão para milhares. 
A lição é expressiva. 
Não basta rogar a intervenção do céu, em favor dos outros, com frases bem feitas, a fim de que venhamos a cumprir o nosso dever cristão. Antes de tudo, é necessário fazer a nossa parte, quanto nos seja possível, para que o bem se realize, de modo a entrarmos em sintonia com os poderes do bem eterno”. (1)
Concedem-nos, em nome de Deus, infinitas oportunidades de servir na luta benemérita, aguardando-nos a boa vontade, na execução da parte que nos cabe realizar na difusão da Boa Nova de luz em direção à paz e a felicidade tão almejada. Aclaram-nos para a observação de que os dogmas cristalizaram os impulsos embrionários da fé cega; a indiferença e a preguiça congelaram preciosas oportunidades de desenvolvimento e progresso em toda parte e em todos os séculos.
Urge que nosso espírito de fraternidade se manifeste através do impulso positivo de nossa vontade, à procura da verdade através do exercício da boa relação de convivência com nosso semelhante, testemunhando nossa fé através das obras edificantes em prol do nosso melhoramento moral e de todos que conosco caminham, sabendo de antemão que nossas construções positivas no bem, são grandes pela essência divina que expressam. Um simples gesto de humilde opera “milagres de solidariedade”. Uma simples palavra costuma apagar o incêndio emotivo, prestes a converter-se em conflito integral de proporções inimagináveis.
Onde quer que nos encontremos, somos solicitados pela bondade divina a participar desse concerto divino para restaurar as bases da dignidade e da moralidade na vida terrena, e nossa atitude, antes de tudo, deve ser o da renovação mental, sob a inspiração do Evangelho de Jesus quando nos ensina “amai-vos uns aos outros”. Para isso, precisaremos estar sempre atentos, vigiando e orando como Ele nos recomendou, porque no atual estado de imperfeição estaremos quase sempre envolvidos pelas arremetidas da sombra.
Nossa meta principal deve ser a renovação de nosso ponto de vista, no esforço que haveremos de empreender, na renovação do Ser Imortal abafando os impulsos irracionais do homem velho, deixando brotar em nosso imo o Homem novo, modificado, disposto a levar adiante a tarefa essencial da reforma íntima, tornando-nos homens de bem, fugindo das ciladas sutis do mal, pelos grilhões do ódio, pelo venenoso visco da discórdia e pelos tóxicos da incompreensão.
É chegado o tempo de ofertarmos nossa contribuição, no sentido de levar a efeito os sábios ensinos da Boa-nova, na implantação dos princípios superiores, na prática da verdadeira caridade que deve ser oferecida em todas as direções, onde a necessidade se fizer presente, sem levar em conta a opção religiosa do necessitado de auxílio, sem qualquer outra exigência descabida, pois o Reino de Deus não se conquista com aparências exteriores.
Francisco Rebouças
Referências Bibliográficas:
(1) Xavier, Francisco Cândido, pelo espírito Emmanuel. Livro: Palavras de Vida Eterna, Cap. 11.
“Portanto, tudo o que quiserdes que os homens vos façam, fazei-o assim também vós a eles, porque esta é a Lei e os Profetas”. Jesus (MATEUS, 7:12.)
francisco_rebouçasBem entendido precisa ficar para todos nós que, da mesma forma que buscamos a ajuda nessa ou naquela situação de aflição ou dificuldade em que carecemos da intervenção dos servidores da Verdade Divina, isto é, ação dos diletos emissários de Jesus em nosso favor, necessário saber que da mesma forma, eles nos solicitam o auxilio fraterno para espalharem com nosso concurso mais luz no engrandecimento comum. É justo não esquecer essa verdade.
A doutrina espírita não nos apresenta simplesmente o doce conteúdo de sua mensagem consoladora e esclarecedora em estímulo à pratica do bem, mas também destaca a necessidade do trabalho de burilamento que precisamos empreender em nosso próprio benefício. E para isso contempla-nos com infinitas modalidades de serviços, em cujas atividades não podemos prescindir do apoio recíproco, no fortalecimento da renovação.
Quando o Consolador surgiu, codificado por Allan Kardec, não compreendemos, inicialmente, a sublimidade de sua finalidade e de seus princípios e, por isso mesmo, movimentávamos entre a curiosidade e o deslumbramento, esquecidos da responsabilidade e do dever de todo aquele que se declara seu seguidor. Mas agora 159 anos de seu aparecimento no mundo, é imperioso reconhecer a necessidade do estudo sério, constante e aprofundado do seu conteúdo a fim de melhor proceder na divulgação e vivência fidedigna de seus postulados para que não percamos de vista os seus sagrados objetivos.
Torna-se urgente entender, que as nossas linhas de ação se interpenetram com responsabilidades e obrigações para todos. E que os mensageiros celestes que laborando no plano espiritual, não podem ser confundidos como se fossem Seres especiais portadores de privilégios, na seara de Jesus. São, em verdade, nossos irmãos com maior soma de conhecimentos e experiências, constituindo conosco o exército de trabalhadores convocados ao reajustamento espiritual da Humanidade.
“Os obreiros da Espiritualidade movimentam-se e ajudam, devotados e operosos; contudo, em suplicando o socorro alheio, não nos cabe olvidar o socorro que podemos prestar por nós mesmos. 
É indispensável acionar as possibilidades da nossa cooperação fraterna, os recursos ainda que reduzidos de nossa bolsa, o nosso concurso pessoal, o nosso suor e as nossas horas, a benefício daqueles que a sabedoria Divina situou em nossa estrada para testemunharmos a própria fé. 
Diante da turba faminta, ouvindo as alegações dos discípulos que lhe solicitavam a atenção para as necessidades do povo, disse-lhes o Senhor: 
– ‘Dai-lhes vós, de comer…’.
E os discípulos angariaram diminuta porção de alimentos, antes que o Mestre a convertesse em pão para milhares. 
A lição é expressiva. 
Não basta rogar a intervenção do céu, em favor dos outros, com frases bem feitas, a fim de que venhamos a cumprir o nosso dever cristão. Antes de tudo, é necessário fazer a nossa parte, quanto nos seja possível, para que o bem se realize, de modo a entrarmos em sintonia com os poderes do bem eterno”. (1)
Concedem-nos, em nome de Deus, infinitas oportunidades de servir na luta benemérita, aguardando-nos a boa vontade, na execução da parte que nos cabe realizar na difusão da Boa Nova de luz em direção à paz e a felicidade tão almejada. Aclaram-nos para a observação de que os dogmas cristalizaram os impulsos embrionários da fé cega; a indiferença e a preguiça congelaram preciosas oportunidades de desenvolvimento e progresso em toda parte e em todos os séculos.
Urge que nosso espírito de fraternidade se manifeste através do impulso positivo de nossa vontade, à procura da verdade através do exercício da boa relação de convivência com nosso semelhante, testemunhando nossa fé através das obras edificantes em prol do nosso melhoramento moral e de todos que conosco caminham, sabendo de antemão que nossas construções positivas no bem, são grandes pela essência divina que expressam. Um simples gesto de humilde opera “milagres de solidariedade”. Uma simples palavra costuma apagar o incêndio emotivo, prestes a converter-se em conflito integral de proporções inimagináveis.
Onde quer que nos encontremos, somos solicitados pela bondade divina a participar desse concerto divino para restaurar as bases da dignidade e da moralidade na vida terrena, e nossa atitude, antes de tudo, deve ser o da renovação mental, sob a inspiração do Evangelho de Jesus quando nos ensina “amai-vos uns aos outros”. Para isso, precisaremos estar sempre atentos, vigiando e orando como Ele nos recomendou, porque no atual estado de imperfeição estaremos quase sempre envolvidos pelas arremetidas da sombra.
Nossa meta principal deve ser a renovação de nosso ponto de vista, no esforço que haveremos de empreender, na renovação do Ser Imortal abafando os impulsos irracionais do homem velho, deixando brotar em nosso imo o Homem novo, modificado, disposto a levar adiante a tarefa essencial da reforma íntima, tornando-nos homens de bem, fugindo das ciladas sutis do mal, pelos grilhões do ódio, pelo venenoso visco da discórdia e pelos tóxicos da incompreensão.
É chegado o tempo de ofertarmos nossa contribuição, no sentido de levar a efeito os sábios ensinos da Boa-nova, na implantação dos princípios superiores, na prática da verdadeira caridade que deve ser oferecida em todas as direções, onde a necessidade se fizer presente, sem levar em conta a opção religiosa do necessitado de auxílio, sem qualquer outra exigência descabida, pois o Reino de Deus não se conquista com aparências exteriores.
Referências Bibliográficas:
(1) Xavier, Francisco Cândido, pelo espírito Emmanuel. Livro: Palavras de Vida Eterna, Cap. 11.
Francisco Rebouças

Brasil coração do mundo...

https://youtu.be/_a9tpJnGcbw

Homenagem a Chico Xavier

Haroldo Dias Dutra - As cartas de Paulo

Haroldo Dutra - Jesus o Médico da Almas

https://youtu.be/Uk7OUvyGCZU



Divaldo Franco

https://youtu.be/OVbstbRFs9M

Entrevista sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis...

Reencarnação é uma realidade

Palestra O trabalho no Bem - Cristiane Parmiter

Palestra: As Leis Divinas e nós - Cristiane Parmiter

Palestra: Benevolência - Cristiane Parmiter

Palestra: Jesus e o Mundo - Cristiane Parmiter

Palestra: A Dinâmica do Perdão - Cristiane Parmiter

Palestra: Perante Jesus - Cristiane Parmiter

Palestra AVAREZA - Cristiane Parmiter

Palestra Obediência Construtiva - Cristiane Parmiter

Palestra Tribulações - Cristiane Parmiter

Palestra Conquistando a Fé - Cristiane Parmiter

Palestra Humildade e Jesus - Cristiane Parmiiter

Palestra Renúncia - Cristiane Parmiter

Glória a Kardec

Rádios Brasil

Simplesmente Espetacular!!!

Professora Amanda Gurgel

De Kardec aos dias de hoje

Muitas Vidas

Divaldo Franco

Entrevista com Divaldo Franco

Sobre Emmanuel, Joanna de Ângelis, e muito mais, confira. 1ª Parte 2ª Parte

Chico Xavier

Chico Xavier (2010) trailer oficial

Página de Mensagens

Nesta página estarei lançando variadas páginas de conteúdo edificante para nosso aprendizado.

Francisco Rebouças.

1-ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as
estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo."

Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos
apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

NO CAMPO FÍSICO

"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 15:44.)

Ninguém menospreze a expressão animal da vida humana, a pretexto de preservar-se na santidade.

A imersão da mente nos fluidos terrestres é uma oportunidade de sublimação que o espírito operoso e desperto transforma em estruturação de valores eternos.

A sementeira comum é símbolo perfeito.

O gérmen lançado à cova escura sofre a ação dos detritos da terra, afronta a lama, o frio, a resistência do chão, mas em breve se converte em verdura e utilidade na folhagem, em perfume e cor nas flores e em alimento e riqueza nos frutos.

Compreendamos, pois, que a semente não estacionou. Rompeu todos os obstáculos e, sobretudo, obedeceu à influência da luz que a orientava para cima, na direção do Sol.

A cova do corpo é também preciosa para a lavoura espiritual, quando nos submetemos à lei que nos induz para o Alto.

Toda criatura provisoriamente algemada à matéria pode aproveitar o tempo na criação de espiritualidade divina.

O apóstolo, todavia, é muito claro quando emprega o termo "semeia-se". Quem nada planta, quem não trabalha na elevação da própria vida, coagula a atividade mental e rola no tempo à maneira do seixo que avança quase inalterável, a golpes inesperados da natureza.

Quem cultiva espinhos, naturalmente alcançará espinheiros.

Mas, o coração prevenido que semeia o bem e a luz, no solo de si mesmo, espere, feliz, a colheita da glória espiritual.

E N T R E I R M Ã O S
Olympia Belém (Espírito)[1]

Estes são tempos desafiadores para todos os que buscam um mundo melhor, onde reine o amor, onde pontifique a fraternidade, onde possam florir os mais formosos sentimentos nos corações.
Anelamos por dias em que a esperança, há tanto tempo acariciada, possa converter-se em colheita de progressos e de paz.
Sonhamos com esse alvorecer de uma nova era em que o Espiritismo, transformado em religião do povo, apresentando Jesus às multidões, descrucificado e vivo, possa modificar as almas, para que assumam seu pujante papel de filhas de Deus no seio do mundo.
Entrementes, não podemos supor que esses ansiados dias estejam tão próximos, quando verificamos que há, ainda, tanta confusão nos relacionamentos, tanta ignorância nos entendimentos, tanta indiferença e ansiedade nos indivíduos, como se vendavais, tufões, tormentas variadas teimassem em sacudir o íntimo das criaturas, fazendo-as infelizes.
A fim de que os ideais do Cristo Jesus alcancem a Terra, torna-se indispensável o esforço daqueles que, tendo ouvido o cântico doloroso do Calvário, disponham-se a converter suas vidas na madrugada luminosa do Tabor.
O mundo terreno, sob ameaças de guerras e sob os rufares da violência, em vários tons, tem urgência do Mestre de Nazaré, ainda que O ignore em sua marcha atordoada, eivada do materialismo que o fascina, que o domina e que o faz grandemente desfigurado, por faltar sentido positivo e digno no uso das coisas da própria matéria.
Na atualidade, porém, com as advertências da Doutrina dos Espíritos, com essa luculenta expressão da misericórdia de Deus para com Seus filhos terrenos, tudo se torna menos áspero, tudo se mostra mais coerente, oferecendo-nos a certeza de que, no planeta, tudo está de conformidade com a lei dos merecimentos, com as obras dos caminheiros, ora reencarnados, na estrada da suspirada libertação espiritual.
"A cada um segundo as suas obras" aparece como canto de justiça e esperança, na voz do Celeste Pastor.
Hoje, reunidos entre irmãos, unimo-nos aos Emissários destacados do movimento de disseminação da luz sobre as brumas terráqueas, e queremos conclamar os queridos companheiros, aqui congregados, a que não se permitam atormentar pelos trovões que se fazem ouvir sobre as cabeças humanas, ameaçadores, tampouco esfriar o bom ânimo, considerando que o Cristo vela sempre. Que não se deixem abater em razão de ainda não terem, porventura, alcançado as excelentes condições para o ministério espírita, certos de que o tempo é a magna oportunidade que nos concede o Senhor. Que ponham mãos à obra, confiantes e vibrantes, certos de que os verdadeiros amigos de Jesus caminham felizes, apesar das lutas e das lágrimas, típicas ocorrências das experiências, das expiações e das provas.
Marchemos devotados, oferecendo, na salva da nossa dedicação, o melhor que o Espiritismo nos ensina, o melhor do que nos apresenta para os que se perdem nas alamedas do medo, da desesperança e da ignorância a nossa volta.
Hoje, entre os amigos espíritas, encontramos maior ânimo para a superação dos nossos próprios limites, o que configurará, ao longo do tempo a superação dos limites do nosso honroso Movimento Espírita.
Sejamos pregadores ou médiuns, evangelizadores, escritores ou servidores da assistência social, não importa. Importa que nos engajemos, todos, nos labores do Codificador, plenificando-nos da grande honra de cooperar com os excelsos interesses do Insuperado Nazareno.
O tempo é hoje, queridos irmãos. O melhor é o agora, quando nos entrelaçamos para estudar, confraternizar e louvar a Jesus com os corações em clima festivo.
Certos de que o Espiritismo é roteiro de felicidade e bandeira de luz, que devemos içar bem alto sobre o dorso do planeta, abracemo-nos e cantemos, comovidos: Louvado seja Deus! Louvado seja Jesus!
Com extremado carinho e votos de crescente progres­so para todos, em suas lidas espiritistas, quero despedir-me sempre devotada e servidora pequenina.
Olympia Belém.

[1]
- Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira no dia 03.09.95, no encerramento da X Confraternização Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

O TEMPO

“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Livro: Caminho Verdade e Vida.
Chico Xavier/Emmanuel.

NISTO CONHECEREMOS

"Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." (I JOÃO, 4:6.)

Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa; esquecendo o mal para construir o bem; amparando com sinceridade aos que nos aborrecem; cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam; olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos; guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração; perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem; negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos; carregando nossas dificuldades como dádivas celestes; recebendo adversários por instrutores; bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior; convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade; descortinando ensejos de servir em toda parte; compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados; amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa; então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.

DOUTRINAÇÕES

"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus." — Jesus. (LUCAS, capítulo 10, versículo 20.)

Freqüentemente encontramos novos discípulos do Evangelho exultando de contentamento, porque os Espíritos perturbados se lhes sujeitam.

Narram, com alegria, os resultados de sessões empolgantes, nas quais doutrinaram, com êxito, entidades muita vez ignorantes e perversas.

Perdem-se muitos no emaranhado desses deslumbramentos e tocam a multiplicar os chamados "trabalhos práticos", sequiosos por orientar, em con-tactos mais diretos, os amigos inconscientes ou infelizes dos planos imediatos à esfera carnal.

Recomendou Jesus o remédio adequado a situações semelhantes, em que os aprendizes, quase sempre interessados em ensinar os outros, esquecem, pouco a pouco, de aprender em proveito próprio.

Que os doutrinadores sinceros se rejubilem, não por submeterem criaturas desencarnadas, em desespero, convictos de que em tais circunstâncias o bem é ministrado, não propriamente por eles, em sua feição humana, mas por
emissários de Jesus, caridosos e solícitos, que os utilizam à maneira de canais para a Misericórdia Divina; que esse regozijo nasça da oportunidade de servir ao bem, de consciência sintonizada com o Mestre Divino, entre as certezas
doces da fé, solidamente guardada no coração.

A palavra do Mestre aos companheiros é muito expressiva e pode beneficiar amplamente os discípulos inquietos de hoje.

Livro: Caminho Verdade e Vida.

Chico Xavier/Emmanuel.

FILHOS DA LUZ

FILHOS DA LUZ"Andai como filhos da luz." - Paulo.

(EFÉSIOS, 5:8.)Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.E a missão da luz é uniforme e insofismável.Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.Semeia renovadas esperanças.Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.

Vinha de Luz

Chico Xavier/André Luiz


QUEM LÊ, ATENDA

"Quem lê, atenda." - Jesus. (MATEUS, 24:15.)

Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.

Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.

Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.

O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.

Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.

A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.

É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.

O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.

Livro; Vinha de Luz
Chico Xavier/Emmanuel